Excesso de internet altera a estrutura e função cerebral


Excesso de internet altera a estrutura e função cerebral. 
Mas o quê deve ser considerado excesso?


As facilidades trazidas pela internet conquistam cada vez mais os entusiastas por tecnologia. Por outro lado, o número de críticos, que apontam os problemas da vida on-line, também não é desprezível. No entanto, entusiastas e opositores nem sempre embasam seus argumentos em fundamentos científicos.


Para entender como o uso da internet altera o nosso cérebro, é preciso primeiro ter em mente que o cérebro muda a todo instante e que qualquer atividade que fazemos durante o dia vai afetá-lo, seja ela uma experiência digital com celular, computador ou videogame, ou um  esporte ao ar livre, como jogar futebol com os amigos na praça do bairro. 


Evidentemente, não podemos negar a tecnologia no preparo da criança para mundo contemporâneo, mas então qual é o limite para ela ficar diante de uma tela? 


Não existe um número mágico. A criança pode ficar conectada ao ambiente digital até sentir-se satisfeita e espontaneamente mudar o foco para outra atividade. Aos pais e responsáveis cabe oferecer algo muito mais interessante, agradável e excitante.


Ainda existe muita polêmica e controvérsia em relação a ação negativa do uso de telas. Muitos estudos limitam a avaliação ao aspecto comportamental e aos impactos sociais. Por exemplo, o impacto das redes sociais no modo como adolescentes e jovens se relacionam, ou a interferência do videogame na atenção e agressividade dos adolescentes. No campo da educação, muito se discute sobre a mudança na forma como hoje os jovens estudam e buscam informação. 


Portanto, mesmo que se demonstre que o tempo dependido on-line seja benéfico ou inócuo, a grande questão é que, cada vez mais, crianças e adolescentes passam menos tempo brincando ao ar livre, interagindo com amigos, praticando um esporte, jogando um jogo de tabuleiro ou cartas, fazendo todas as coisas que tradicionalmente se fazia antigamente. E isso molda hábitos e comportamento ao longo de gerações. 





Change in brain structure and function in response to high levels of multi-tasking, internet use, or playing video games is a well-established phenomenon. On the other hand, there’s no evidence that “typical” internet use harms the adolescent brain. Over the time, teens tend to rise the time they spent connected online. The question here is where should we draw the boundaries between typical harmless use and misuse. 



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Demência Fronto Temporal

O que é epilepsia?

Trombectomia: oportunidade para salvar o cérebro